quinta-feira, 18 de março de 2010

Dispostos a pagar por conteúdos online? Sim!

Ao que parece, os utilizadores estão dispostos a pagar por conteúdos online. Os dados são da PriceWaterCoopers e trazidos ao congresso mundial da WAN-IFRA por Marieke van der Donk, senior manager da área de entretenimento & media no mercado holandês daquela consultora. Para os editores presentes no painel The Resourceful Newspaper Company: Achieving Business Efficiency and Creating a Sustainable Future, Hyderabad, Índia, foi assim palco de boas novas. De acordo com as conclusões do estudo (realizado junto a cerca de 5 mil inquiridos de 11 países – Portugal não está incluído), quando questionados sobre a sua disponibilidade para pagar os inquiridos mostraram-se dispostos a desembolsar até 62% do preço de capa de um jornal por uma edição online. Conteúdos financeiros (com 98%) eram aqueles pelos quais estavam mais disponíveis a pagar, seguidos dos de desporto (77%). Os inquiridos também mostraram interesse em pagar por produtos ou serviços que possam ser vendidos nos sites. “Isto é muito encorajador porque significa que há a possibilidade das empresas de media desenvolveram um modelo de negócio”. “Se têm conteúdos relevantes que não existem em mais lado nenhum, o utilizador está disposto a pagar por isso”. Para isso, defende, os grupos de media “têm de ter estabelecido uma estratégia de conteúdos”, ou seja, que conteúdo está disponível e em que plataforma, e “qual a sua oferta de subscrição” para os conteúdos online e offline. “Nesse sentido, os grupos têm muito que aprender com as empresas de telecomunicações”, apontou Marieke van der Donk.

A atenção deverá, de acordo com o estudo, estar focada em diversificar as suas fontes de receita, surgindo como tendências sistemas de subscrição para conteúdos no mobile, e-commerce para telemóvel, CRM, licenciamento de conteúdos para sites, entre outros.


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